Dermatologia

Celulites e Estrias

A celulite

A celulite, sinônimo das conhecidas covinhas e irregularidades na superfície da pele, é mais frequente na região das nádegas e coxas.

As mais modernas pesquisas científicas indicam que este problema está localizado em camadas abaixo da pele. O acúmulo de “bolsas” de gordura, que ficam espremidas entre as bandas de tecido (chamados septos de sustentação da pele), é que são as vilãs da celulite.

É por isso que as mulheres, mais que os homens, sofrem mais com essa condição. Nos homens os septos são cruzados (como uma malha), ajudando a conter a gordura abaixo da pele, onde ela deve estar. Mas, nas mulheres, a disposição desses septos em torno dessas bolsas de gordura, tem uma aparência vertical, de forma que esses pequenos acúmulos de gordura profunda podem facilmente descolar-se para a superfície, criando as tão temidas irregularidades na pele. Embora pacientes dentro do seu peso ideal possam ter celulite, o ganho de alguns quilos, causará um maior acumulo de células de gordura – todas se “esforçando” para ocupar o mesmo espaço, agravando ainda mais o problema.

Uma rotina de exercícios físicos causa hipertrofia dos músculos que atuam como “preenchimento” para pele, deixando sua superfície mais suave. Além disso, a diminuição da camada de gordura, vai deixar a celulite menos aparente.

As estrias

As estrias são alterações decorrentes do esgarçamento das fibras elásticas, devido a distensão exagerada da pele ou a alterações hormonais. É comum o surgimento de estrias durante a adolescência (pois ocorre crescimento acelerado nesta fase da vida) e também quando há ganho de peso rápido ou flutuações no peso (efeito “sanfona”). Na gravidez, ocorrem principalmente estrias na região do abdome.

As estrias são “cicatrizes” lineares na pele, geralmente paralelas, que podem variar de de alguns milímetros a vários centímetros de extensão e espessura.

Surgem principalmente nas coxas, nádegas, abdome (na gravidez) e no dorso (em homens). As estrias jovens são avermelhadas ou róseas, evoluindo com o passar do tempo para uma tonalidade esbranquiçada. A pele na área afetada tem consistência mais flácida pela distensão dessas fibras elásticas.

O uso prolongado de medicamentos contendo corticosteróides pode levar à formação de estrias, como efeito colateral. Até mesmo pomadas contendo essas substâncias, se usadas sem a orientação do dermatologista, podem levar ao surgimento deste tipo de estrias.

Para prevení-las, recomenda-se a hidratação intensa da pele com cremes e loções hidratantes prescritos pelo dermatologista, principalmente em pessoas com histórico familiar de estrias e que estejam em fase de crescimento intenso ou aumentaram de peso. Deve-se beber pelo menos 8 copos de água por dia (cerca de 2 litros).

As estrias jovens (vermelhas ou rosadas), podem ser totalmente curadas na maioria dos casos. No entanto, as esbranquiçadas, mais antigas são lesões de tratamento mais complexo. O tratamento visa melhorar o aspecto estético estimulando a formação de novo tecido colágeno recompondo as fibras perdidas no processo de distensão da pele.

Para isso, o dermatologista e o cirurgião plástico lançam mão de diversas técnicas que podem ser empregadas, entre elas: os peelings, microagulhamento, subcisão, o laser assim como a cirurgia plástica de mama e abdome, que pode remover grande parte das estrias retirando o o excesso de pele que as contêm.

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